1. |
Coisas
03:20
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Coisas que deixo cair
São meras memórias de mim
Guarda os restos por fim
Enquanto me esqueço de ti
Procuro respostas no fundo / (Não vou deixar cair)
Busco mais força para dar / (Não vou deixar cair)
A volta à história e ao mundo / (Não vou deixar cair)
Sem desistir antes de começar / (Não vou deixar cair)
Recomeço mais longe daqui
E luto para não deixar cair
Entrego o fado nas mãos
De quem canta a canção
Procuro respostas no fundo / (Não vou deixar cair)
Busco mais força para dar / (Não vou deixar cair)
A volta à história e ao mundo / (Não vou deixar cair)
Sem desistir antes de começar / (Não vou deixar cair)
De nada serve contrariar
Algo já sem pulsação
Se eu te tentar reanimar
Logo outra coisa vou largar
Se eu avançar ou fugir daqui
O pior que pode acontecer
É acordar um dia destes
Sem te reconhecer
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2. |
Get up
03:26
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Levanta-te da cama
Levanta-te do sofá
Levanta-te do chão
que isto assim já não dá
Levanta-te da cama
Levanta-te do sofá
Levanta-te do chão
que isto assim já não dá
(Get up and stand up)
que isto assim já não dá
(Get up and stand up)
Depois do café
Depois do cigarro
Depois deste filme
Só mais um bocado
Antes do prazer
Antes de beber
Antes de morrer
Há que viver
(Get up and stand up)
Há que viver
(Get up and stand up)
Ponho um pé fora de casa
Corro atrás do autocarro
Chego tarde à reunião
Mais um sermão
Sonho acordado ao almoço
Ai meu deus mas que sufoco
Passo no supermercado
Entro em casa
....repetição
(Get up and stand up)
Mais uma manhã
Uma esperança vã
De não ter passado o presente
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3. |
Janela
03:07
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Perdi-me no espaço tempo
Alheia ao teu movimento tento
Não encontrei vontade esquecia
Para o meu pensamento um dia
Estado de apatia
Colada no conforto
Não saia do lugar
Confio sem esforço
Perco os meus sentidos
Ainda que despertos
Afogo a minha alma
Com o peso do tecto
Olhos de pedra
Esferas baças frias
Sem luz e sem vida
Olhos de pedra
Pedaços, restos, cinzas
Janelas destorcidas
Podia ler poesia podia
Embalada num som novo sorria
Mas está tudo planeado respeita
Não há vagas para gostos aceita
Estado de apatia
Colada no conforto
Não saia do lugar
Confio sem esforço
Perco os meus sentidos
Ainda que despertos
Afogo a minha alma
Com o peso do tecto
Olhos de pedra
Esferas baças frias
Sem luz e sem vida
Olhos de pedra
Pedaços, restos, cinzas
Janelas destorcidas
Há hora marcada eu olho para ela
E transformo-me em tela
Olhos de pedra
Esferas baças frias
Sem luz e sem vida
Olhos de pedra
Pedaços, restos, cinzas
Janelas destorcidas
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4. |
Pequeno Eu
03:26
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Sei de cor o que a casa gasta
E bem melhor quem fica o sofá
A ler a prosa de uma vida tão má
Atraso a hora mas não adianta o teu andar
Ignorar / Parece fácil
Desistir / mas só consigo
Resistir / dizer o que tu queres ouvir
Longos dias e noites a tremer
Tantas palavras p´ra tão pouco dizer
Não chego a ouvir por adormecer
Não vale o tempo nunca te ia entender
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5. |
Inércia
03:05
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Estou deitada no chão
Completamente arruinada
A minha mente viaja
Eu sinto o meu peito em braza
Ela vagueia em zigue zague
A um ritmo avassalador
Conseguiria acompanhá-la
Não fosse esta enorme dor
Não percebo o que dizes
Não entendo o que falas
Adoro quando te calas
Esta dor que atormenta
E todos os dias se alimenta
Dos meus medos
e indecisões
Este hábito destrutivo
meu pior inimigo
que é pensar demasiado
no que poderia ter sido
Não percebo o que dizes
Não entendo o que falas
Adoro quando te calas
Se agir fosse fácil
Não me estava a corroer
E a sofrer por algo
Que devia dar prazer
Não percebo o que dizes
Não entendo o que falas
Adoro quando te calas
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